quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Perseguição de Grupo Ateísta em Escola nos EUA


Uma iniciativa evangelística de um pastor foi interrompida graças às pressões feitas por um grupo de ativistas ateus, que ameaçaram a escola onde eram realizadas as reuniões entre o líder cristão e as crianças lá matriculadas.

O pastor, que não teve seu nome divulgado, é ligado a uma Igreja Batista de Illinois (EUA) e desenvolvia uma atividade com as crianças no horário de almoço. Os encontros entre os alunos e o pastor aconteciam nas dependências da escola e eram autorizados pelos pais.

A entidade ativista Freedom From Religion Foundation (algo como “fundação livre da religião”) enviou uma carta à escola solicitando a interrupção das atividades entre o pastor e os alunos, sob a alegação que a iniciativa ofendia a laicidade do Estado.

“É impróprio e inconstitucional que a escola abra as portas para que líderes religiosos promovam o proselitismo aos estudantes, dentro de sua propriedade”, disse o grupo ateísta na carta direcionada à escola, ignorando o princípio constitucional de liberdade religiosa.

De acordo com informações do portal Christian Today, o superintendente da Harrisburg Middle School, Michael Gauch, respondeu a carta explicando que havia assumido a administração da escola há pouco e não estava a par dos detalhes do funcionamento da instituição, mas prometeu que levaria o assunto aos responsáveis. “O Conselho de Educação, e não eu, tomará medidas para interromper a prática descrita na carta”, afirmou.

A entidade ateísta voltou a enviar uma carta a Michael Gauch exigindo um posicionamento, com ameaça de processo em caso de manutenção dos encontros entre o pastor e os alunos. Diante da pressão, o superintendente cedeu. “A administração escolar informou ao pastor que ele deixaria de ser autorizado a entrar na escola para se reunir com os estudantes durante o almoço ou qualquer outro momento”, confirmou.

A estratégia dos ativistas ateus nos Estados Unidos para minar a presença da tradição cristã na sociedade se baseia em ameaças de processos. Mesmo que a causa seja perdida devido à Constituição do país, que garante a liberdade religiosa, eles apostam que escolas e outras entidades comunitárias não estejam dispostas a investir dezenas de milhares de dólares com advogados para defender seus direitos em longos processos, e assim, pouco a pouco vão impondo limitações, mesmo que ilegais.